segunda-feira, 14 de maio de 2007

Poema

Tinha 15 anos quando um amigo, que sabia que eu gostava de poesias, me deu esse poema. Foi paixao a primeira lida. E por 15 anos, ele me acompanha.


"Eu prometo não te prometer nada.
Nem te amar pra sempre,
Nem não te trair nunca,
Nem não te deixar jamais.

Estou aqui, te sinto agora,
sem máscaras nem artifícios,
e enquanto for bom para os dois que o outro fique.

Nada a te oferecer senão eu mesmo.
Nada a te pedir senão que sejas quem tu és.
A verdade é o que de melhor temos para compartilhar.

Tuas coisas continuam tuas,
E as minhas, minhas.
Não nos mudaremos na loucura de tornar eterno,
Esse breve instante que passa.

Se crescermos como pessoas,
Ainda que em direções opostas,
Saberemos nos amar pelo que somos,
Sem medo ou vergonha,
De nos mostramos um ao outro por inteiro.

Não te prendo e não permito que me prendas,
Nenhuma corrente pode deter o curso da vida,
Nenhuma promessa pode substituir o amor,
Quero que sejas livre como eu próprio quero ser.

Companheiros de uma viagem que está começando,
Cada vez que nos encontramos novamente"


PS. Infelizmente nao lembro o nome do autor, entao se alguém souber, me diga. Assim, poderei lhe dar os devidos créditos.

Um comentário:

Rodrigo disse...

(guria, que lindo mesmo)
bjos